Quis o calendário que a última deslocação em Portugal Continental desta época fosse em Coimbra. Estádio normalmente complicado para as nossas cores. Ainda para mais sendo o técnico da Briosa quem é… Um abre alas para os amigos do norte e um “técnico profissional” para os do sul.

Para a Brigada a transferta começou bem cedo. O relógio não batia o meio-dia e nós já íamos bem lançados rumo ao centro de Portugal. O tempo estava bem convidativo pelo que decidimos almoçar numa terra que nos recebe sempre bem: Figueira da Foz!

Foi-nos dito por locais, que no Núcleo Sportinguista da terra se come bem. Fizemos uma tentativa mas cedo desistimos. A fila era demasiadamente grande. Estavam atarefados. Tanto que mais uma vez nem puseram os pés em Coimbra… Isto dos Núcleos dá que pensar. Se calhar, mas só se calhar o objectivo deles devia ser apoiar o Sporting e não vender grelhados. Pena que a parte do apoiar seja sempre esquecida.

Os grelhados ficaram fora de questão mas a fome nem por isso se foi embora. Antes pelo contrário. Optámos por um simpático restaurante que vende francesinhas. O almoço foi aproveitado para contar algumas histórias de recentes deslocações.

A partida para Coimbra deu-se por volta das 17h. Podíamos ter lá chegado rapidamente mas o Tonecas insiste em não comprar um GPS, e depois a culpa é das estradas cortadas devido à queima das fitas. Enfim…

Já dentro do estádio não podemos deixar de referir um pormenor. Enquanto o do apito aquecia, foi brindado pelos habituais assobios. Como se sentiu injustiçado lançou um sorriso sarcástico para a bancada seguido de um sinal de adeus. O Sporting não ganhou por culpa própria mas isto diz tudo.

O resultado final foi péssimo. O empate não servia e os jogadores nem se esforçaram para vencer. O primeiro remate digno desse nome aconteceu aos 73 minutos!!! A briosa soube defender bem mas não tem o plantel do nosso Sporting. Ficou mais uma vez no ar a ideia que só jogam quando lhes apetece. Em algumas partidas desta época, o Sporting entrou em campo determinado, agressivo e pressionante. Nesses desafios fomos claros vencedores. Mas na maioria, pareciam uma cambada de coxos que estavam a fazer um frete. Jogadores desses não precisamos.

O título está mais do que entregue restando ao Sporting não deixar fugir a Champions. Para tal é preciso continuar a apoiar.

No próximo sábado lá estaremos.