A Revolta
Mais uma final para disputar ao longo destes três anos de PB como treinador principal. Como sempre na BRIGADA a presença iria ser garantida, uma boa presença em jogos fora, 3 carrinhas de 9 lugares. Como a viagem era longa não podiam faltar duas coisas, gelo e néctar dos deuses. Ainda nem na auto-estrada íamos e já o vasilhame cantava entre ele.
Mais uma final para disputar ao longo destes três anos de PB como treinador principal. Como sempre na BRIGADA a presença iria ser garantida, uma boa presença em jogos fora, 3 carrinhas de 9 lugares. Como a viagem era longa não podiam faltar duas coisas, gelo e néctar dos deuses. Ainda nem na auto-estrada íamos e já o vasilhame cantava entre ele.
A primeira paragem foi um encontro imediato com os mais recentes adeptos legalizados. A mais antiga claque do aviário vermelho de certeza que entregou as suas fichas de sócio à liga, prova disso foi claramente visível por todos. Apenas grupos de adeptos organizados estão autorizados a exibir faixas, estandartes e bandeiras com o nome identificativo do grupo. Como tinham tudo isto, já devem estar legalizados, os nossos sinceros parabéns!!!
A realização do jogo teve lugar na pesada herança do Euro 2004, um oásis no meio de um deserto de futebol de 1ª Liga, infelizmente instalado demasiado a norte. A chegada bem cedo deu para o habitual convívio, com mais geladinhas e churrasco até à hora do jogo.
A entrada para o estádio está cada vez pior, deixam entrar qualquer um. Inclusive uma bancada completamente ébria que se desviou do grande Elvis e lhe bateu no ombro. . . não há direito! As autoridades têm que estar mais atentas.
Na entrada das equipas um lençol gigante verde e branco cobriu por completo a bancada Sportinguista, dando um começo de apoio muito bom. Na primeira parte os lances de perigo foram todos do Sporting, com duas boas ocasiões para inaugurar o marcador. Ao passo que os papagaios alternavam entre a jogada estudada A e B. Ora charuto para a frente e ponta de lança a correr ora jogador no chão e bola na área leonina.
À entrada das equipas a BRIGADA apresentou um tifo com um efeito visual fora do comum, uma frase de incentivo: ESTAMOS CONVOSCO suportado por estandartes verdes e letras a amarelo ON TOUR.
O Sporting recomeçou o jogo como acabou, a jogar futebol, marcou de imediato pondo justiça no marcador. Começou a jogar de imediato a equipa de rugby vermelha, o senhor do apito começa a marcar faltas desde do meio campo até à área do Sporting. Como o orelhas disse um dia, prefiro gente de confiança na Liga do que bons jogadores. O cheiro da podridão do futebol sentiu-se de imediato com aquele penalty. Um clube que comprou quase um plantel inteiro, gasta um dinheirão num treinador estrangeiro e começa vê o campeonato fugir, alcança com sucesso à fase de grupos da Taça UEFA, acabar a época como começou, sem nada, não pode acontecer. Para tapar a vista aos 6 milhões apresenta uma Taça que ainda o ano passado queria fazer tudo para não a disputar.
Uma palavra de apoio para o Pedro Silva, completamente crucificado pela comunicação vermelhal, fez aquilo que todo o plantel deveria ter feito e fez o que todos os Sportinguistas gostariam de ter feito. É desta coragem que precisamos para combater o poder instalado.
Nós vamos continuar a apoiar o SPORTING e a lutar contra as injustiças do futebol português, não precisamos de ser ajudados para ganhar jogos, apenas queremos que nos deixem jogar!
