Em mais uma jornada da Liga Sagres, o Sporting deslocou-se a Belém para defrontar o Belenenses. A Brigada fez-se representar entre as claques apoiantes, tal como tem sido hábito. Não foi uma noite de apoio maciço, mas foi de certeza uma noite de garra e vontade, tanto entre os apoiantes que estiveram presentes no estádio, como entre a equipa que alinhou durante os 90 minutos.
A primeira parte do jogo caracterizou-se essencialmente pela falta de criatividade das duas equipas, que não conseguiram criar claras oportunidades de golo.
Destaque merece também o apoio ininterrupto dos adeptos do Sporting durante toda a primeira parte, apesar de não ter existido dentro das quatro linhas qualidade a condizer com todo aquele entusiasmo, vindo de quem parecia acreditar na mudança do panorama para a 2ª parte.
A GANHAR OU A PERDER, SPORTING ATÉ MORRER
Foi precisamente na 2ª parte que caiu o balde de água fria com o golo do Belém marcado pelo recém entrado Marcelo, aos 52’. Mas não se pense que a fé e o entusiasmo foram rio abaixo. As claques do Sporting não pararam de incentivar os jogadores, cantando os cânticos habituais, mesmo quando o Sporting está menos bem. Sentiu-se ali que os jogadores estavam a batalhar para justificar outro resultado, que acabou por se começar a delinear com a entrada de Postiga para o lugar de Derlei, aos 72’. Iniciou-se aqui a reviravolta. Após um remate de Postiga, Vukcevic só precisou de enconstar para marcar aos 75’. Pouco depois, aos 79’, foi a vez de Vukcevic retribuir e colocar em Postiga para que este colocasse a bola, com um remate de classe, outra vez nas redes do Belenenses.
Foi a explosão no sector reservado às claques do Sporting, com os gritos quase a mandarem o estádio abaixo, pelo menos o 2º anel donde vimos o jogo.
Mais uma grande vitória, chegada depois de 90 minutos de um jogo sofrível mas cujo resultado parece ter correspondido às preces de quem foi a Belém torcer pelo nosso Sporting e também de quem sofreu em casa.