Dia de festa e grande convívio na BRIGADA. Os 4 anos passaram rápido, sempre presentes nas vitórias e nas derrotas, bem como nas já poucas modalidades dos Sporting.
As 9 da manhã estavam os artistas da bola prontos para espalhar a magia pelo relvado. As picardias e promessas de goleada duram há semanas. O certo é que houve uma equipa a jogar contra o sol e o resto é conversa. A bola começa a rolar e distingue-se logo quem a trata melhor daqueles que só chutam em frente. Certo é que o bairro de Lisboa Oriental esteve mais organizado que o resto do Mundo. Parecia que Liedson estava em campo pela maneira como a garra e persistência do ataque da equipa vencedora marcava, mas não , confirmou-se que era Jonnhy A. Ainda bem que não havia olheiros por perto. . . Os golos iam surgindo. Uma nota de destaque para o grande Trampulim que enganou-se e marcou um golo para o resto do Mundo (fora as perdidas que teve, parecia o Nuno Gomes a falhar de baliza aberta). Para o resto do Mundo BS não descansou e fez uma preciosa assistência e um golo. O destaque do jogo vai inteireirinho para aquele que foi sem dúvida o MVP. O Presidente. Jogou, fez jogar, acalmou o ritmo e acelerou na altura certa, nem o Deco fazia melhor. Mas o melhor estava na manga deste jogador. . . Faz uma abertura para a esquerda, corre pela direita e na passada com o calcanhar esquerdo faz um golo de levantar os velhos que assistiam dormindo ao jogo. Cristiano Ronaldo para de ligar porque o Presidente não te vai ensinar o truque. Quando o jogo parecia acabado e sem mais interesse, de meio campo, Presidente pega na bola e encaixa-a no ângulo superior direito. . . Até o velhinho com ciática aplaudiu de pé! Temos é de ter em atenção que era o Tonecas à baliza. . . se o jogo fosse de pólo aquático não tinha entrado nenhuma, o rapaz dá-se melhor dentro de água.
Já no bairro a festa ia continuar. O carvão já estava a aquecer e as bifanas e entremeadas pediam pão. Sempre acompanhadas de cereais. As minis estavam na temperatura ideal, desta vez não foi preciso o gelo do Pólo Norte. Ao som de boa música o convívio era feito entre histórias passadas e gargalhadas. Uma recordação deixou toda a gente no chão a rir, não foi queda foi saber cair de uma altura de mais de dois metros.
Iniciámos a época com a distribuição dos cartões de sócio e respectivas t-shirts de renovação ou inscrição. Com a obrigação de nos tornar-mos associação (a alternativa era ficar de fora de Alvalade tudo o que dizia BRIGADA, atitude estranha visto sermos sócios e não recebermos apoios do Sporting) as eleições são uma realidade.
Procedeu-se desta maneira à primeira votação para os corpos sociais da Associação Brigada Ultras. Para os presentes foi um dia histórico.
Quatro anos se passaram, com dificuldades e alegrias e entusiasmo continuaremos a apoiar o nosso Sporting.