segunda-feira, agosto 18, 2008

SPORTING 2 - Tripeiros 0



Mais uma Supertaça a disputar pelo Sporting, desta vez no Algarve. Nada melhor que aproveitar as praias algarvias para um dia bem passado. A partida deu-se cedo pela manhã com a chegada ao sul do país ainda antes do meio-dia. Após o almoço, deu-se o primeiro momento ultrá do dia: A invasão do campo do Santa Luziense com as habituais fotos da praxe.

De seguida a tão desejada praia. Mal sabíamos nós que contamos nas nossas fileiras com um campeão olímpico. O caminho até à praia foi efectuado num pequeno comboio, uma pequena transferta dentro da grande. A viagem foi agradável sempre acompanhada com “belas paisagens naturais”. Ainda mal sentíamos a areia nos pés já a água chamava por nós. Foi neste momento que a revelação aconteceu. Ian Thorphe? Michael Phelps? Quem são esses comparados com o Tonecas?!?!? São nomes que a história encarregar-se-á de apagar. As potentes braçadas do Tonecas quase que o levavam a Marrocos. . . quase, foi bem segurado para não termos que ir atrás dele.

Chegados ao estádio e ocupada a bancada respectiva. Animavam-se as hostes e afinavam-se gargantas. A confiança reinava no ar com o espectáculo que se seguiria. Nos primeiros 20 minutos o Sporting não conseguia assentar o seu jogo, mas quando o fez, apenas em pequenos rasgos de contra-ataque os tripeiros conseguiam discutível perigo.

A primeira explosão verde e branca dá-se momentos antes do apito para o intervalo. Ataque pela direita, e Djaló a fuzilar com um remate certeiro as redes tripeiras. Todos os momentos são bons para marcar, mas antes do intervalo, deixa os tripeiros de rastos. . . Com inicio da 2ª parte vem o xeque, Djaló faz o 2º golo e deixa a Curva Sporting em ponto de ebulição, levando os sportinguistas ao rubro. O xeque-mate é feito por quem menos se esperaria. Já quando os tripeiros espumavam de alegria por reduzir o marcador através de penalty, Patrício, um autêntico felino desvia a pressão para canto e acaba de vez com o jogo.

As belas obras de engenharia nacional proporcionam um rápido escoamento do trânsito em redor do estádio, num estonteante tempo olímpico de uma hora. Tempo mais do que suficiente para uma confraternização de 3x3 com as rodas dos carros a servirem de postes. Após um resultado miserável de 13-9, apenas a entrada em campo da classe sublime de BS pemitiu um menos mau 16-14. O grande vencedor foi sem dúvida o espírito ultra.

Mais uma Taça brilhantemente conquistada. Para a semana começamos a conquista do campeonato. Basta por em cada lance disputado a agressividade e o querer que se viu no Algarve.