A concentração foi em Alvalade e o ambiente que se vivia era definitivamente especial. Era dia de derby! O cortejo para Loures contou com 2 autocarros e perto de duas dezenas de carros repletos de ultras leoninos prontos para o apoio incondicional à equipa. O trajecto a pé para o pavilhão foi cheio de peripécias. Enquanto caminhávamos em cortejo, um grupo considerável de elementos da claque adversária fez uma pseudo-investida, brindando-nos com uma chuva de pedras, pedrinhas, pedregulhos e garrafas. Como resultado óbvio conseguiram dispersar os elementos que iam nesse cortejo. Quando nos preparamos para reagrupar, eis que subitamente nos vemos em envolvidos numa cena do Robocop – parte… tudo! Chegaram, viram, e… toca de dar cacetada em tudo o que mexe! Uma varridela dos ultras leoninos para dentro do pavilhão e acabaram-se as peripécias testemunhadas por nós.
Dentro do pavilhão o apoio foi incondicional, do primeiro ao último minuto, com os ultras leoninos a cantar a uma só voz, como deveria ser sempre.
No que diz respeito ao jogo em si, podemos afirmar que foi provavelmente um dos derbies mais emocionantes de sempre. Controlámos o jogo de princípio ao fim, e a menos de 1 minuto do apito final vencíamos por 2 golos. Não por mérito dos lampiões, mas sim por demérito leonino eles conseguiram empatar o jogo a 4 bolas quando faltavam cerca de 10 segundos para o final do jogo. Foi aqui que a ironia decidiu fazer uma visita ao Pavilhão Paz e Amizade! O futuro jogador encarnado marcou o golo que ditou o campeonato a 1 segundo do fim. O campeonato é nosso! CAMPEÕES!